sábado, 10 de setembro de 2011

Doido


O espetáculo fala de amor, de loucura e de arte mostrando ao espectador o que essa viagem apaixonante pode despertar no artista e no cidadão comum. Um homem narra e vive personagens da dramaturgia universal.
A montagem não utiliza um gestual teatral formal para que, através apenas da palavra, o público seja encantado e arrebatado pelo pensamento de grandes filósofos, pensadores, poetas e dramaturgos.
Para contar essa história criamos um mágico desenho de luz, para permitir que o ator utilizando apenas sua máscara facial, construa suas personagens diante do espectador.
A idéia é que sentado à sua mesa e rodeado por seus objetos esse homem seja um caixeiro viajante, um mascate, um mercador de sonhos.
O figurino constrói esse personagem acrescentando a ele um tom farsesco que no final revela uma camisa de força ocultada pelo paletó surrado e destruturado.
“Doido” pretende apenas perpetuar os momentos de amor, lucidez e de loucura onde o ator, esse ser atormentado pela criação artística, busca manter-se vivo no seu habitat o teatro.
É no teatro, “a grande casa de loucos da humanidade”, onde podemos viver intensamente todos os personagens e espiá-los pelo buraco da fechadura, vasculhando suas celas e roubando-lhes suas almas, para que essa genialidade possa nos trazer alguma sabedoria.
Elias Andreato


Nenhum comentário:

Postar um comentário